Donald Trump comenta sobre Greta ter sido supostamente “sequestrada” por forças israelenses após sua recente deportação

Recentemente, a ativista ambiental sueca Greta Thunberg esteve envolvida em um incidente internacional que gerou bastante repercussão. Aos 22 anos, Greta se encontrava a bordo de uma embarcação chamada Madleen, com destino à Faixa de Gaza, levando suprimentos e ajuda humanitária. No entanto, durante a viagem, o barco foi interceptado pelas forças militares de Israel em águas internacionais.

Prevendo possíveis complicações, Greta gravou previamente um vídeo afirmando que, caso a gravação fosse divulgada, significaria que eles haviam sido interceptados ou “sequestrados” por forças israelenses. No vídeo, a ativista pediu apoio de amigos, familiares e autoridades suecas para pressionar pela libertação do grupo.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou a apreensão da embarcação, apelidando-a ironicamente de “Iate Selfie”, em alusão ao perfil público dos passageiros envolvidos. A Madleen foi conduzida ao Porto de Ashdod, onde Greta Thunberg e seus companheiros foram desembarcados e posteriormente levados ao Aeroporto Ben Gurion. Lá, foram encaminhados para voos de retorno aos seus países de origem. Aqueles que recusassem assinar documentos de deportação seriam levados à justiça israelense para formalizar o procedimento.

Greta em seu voo de volta para a Suécia (@Israelmfa/Twitter)

Imagens divulgadas pelas autoridades israelenses mostraram Greta embarcando em um voo com destino à Suécia, fazendo uma conexão na França. A ativista deixou o país poucas horas após o incidente.

Ao tomar conhecimento da situação envolvendo Thunberg, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi questionado sobre o ocorrido e ofereceu opiniões provocativas sobre a ativista sueca. Trump descreveu Greta como “uma pessoa estranha” e ressaltou que ela parece ser “jovem e irritada”, sugerindo que a ativista necessitaria de ajuda com “controle da raiva”. Trump ainda descartou completamente as alegações de “sequestro” feitas por Greta, ressaltando que Israel “já tem problemas suficientes sem sequestrar Greta Thunberg”.

Essa não foi a primeira vez que Trump fez comentários críticos sobre Greta. Em 2019, quando a ativista foi nomeada pela revista Time como “Pessoa do Ano”, Trump reagiu negativamente nas redes sociais, sugerindo ironicamente que ela deveria “trabalhar seu problema de controle de raiva e assistir a um bom filme antigo com um amigo”. Greta respondeu à época com humor, adaptando a provocação para sua descrição no Twitter.

O episódio gerou debates internacionais e trouxe à tona novamente a tensão entre personalidades públicas com diferentes perspectivas sobre questões políticas e ambientais.

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